Diário da União Municipal dos Estudantes de Praia Grande

sábado, 3 de março de 2012

Lei Antifumo

Recordo-me de quando estávamos em Brasília....

Em uma das paradas, depois de comer, nos sentamos em uma área coberta de um restaurante de estrada. Enquanto conversava, uma senhora se sentou ao nosso lado, abriu a bolsa, tirou um cigarro, e começou a fumar.
A fumaça, aquele cheiro... Por  que esta mulher esta fumando aqui!? Não existe uma lei contra isso? Onde estão as placas!?
Disposta a reclamar, já ia levantando, quando a voz da  consciência me deteve... Então lembrei, que estávamos no Estado de Goiás e que a Lei Antifumo era uma iniciativa do Estado de São Paulo, e não era uma lei federal.
Fumar, apesar de causar diversos males a saúde, é  uma opção pessoal. Mas,  segundo especialistas quem mais sofre com o cigarro não é quem traga o cigarro, e sim quem está em contato com  fumaça, os chamados fumantes passivo. Em um relatório a Organização Mundial da Saúde apontou o fumo passivo como a terceira maior causa de mortes evitáveis.

E é isso que o Estado de São Paulo está fazendo,  evitando essas mortes. A lei não proíbe ninguém de fumar, mas restringe áreas cobertas de uso público, a fim de proteger a população.
Com essa lei, o Estado atua na Política de Saúde Pública a partir da Prevenção Primária, que são ações  para a promoção da saúde, protegendo contra o agressor. Isso evita o aparecimento de doenças e  posteriormente ter de se preocupar com o seu desenvolvimento e consequências, sem aquela comum atitude de pensar na saúde apenas na reabilitação, quando o indivíduo já está doente.   

Apesar do incomodo,  naquele momento me senti extremamente feliz,  por lembrar que quando chegasse  em minha cidade estaria amparada novamente pela  lei.